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1.
Ciênc. rural ; 45(12): 2218-2222, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-764526

RESUMO

Amorimia septentrionalisis a sodium monofluoroacetate (MFA) - containing plant that causes sudden death in ruminants. The aim of this study was to determine whether the resistance to A. septentrionalispoisoning in goats conferred by the intra-ruminal inoculation with the MFA-degrading bacteria Ancylobacter dichloromethanicus and Pigmentiphaga kullaecan be transferred to susceptible goats by the transfaunation of rumen content. Two groups of 8 goats and 2 goats resistant to A. septentrionalispoisoning were used. Goats in Group 1 received four daily doses of 160ml of rumen content from resistant goats and subsequently ingested 8 daily doses of 5g kg-1 of A. septentrionalis. Goats from Group 2 (control) received only the plant. In Group 1, only 2 goats showed mild tachycardia and mild jugular vein engorgement on the 4th and 5th day, but they subsequently returned to normal, even with the continuation of plant administration. All control goats showed severe signs of intoxication and the plant administration was suspended between the 3rd and 7th day. So, the transfer of ruminal fluid from goats previously inoculated with MFA-degrading bacteria induces resistance to poisoning by A. septentrionalisin susceptible goats.


Amorimia septentrionalisé uma planta que contém monofluoracetato de sódio (MFA) e causa morte súbita em ruminantes. O objetivo deste trabalho foi determinar se a resistência à intoxicação conferida por A. septentrionalisem caprinos inoculados com as bactérias degradadoras de MFA,Ancylobacter dichloromethanicuse Pigmentiphaga kullae, pode ser transferida, por transfaunação ruminal, para outros caprinos suscetíveis. Para tanto, foram utilizados dois caprinos previamente inoculados com bactérias degradadoras de MFA e dois grupos de oito caprinos para o experimento de transfaunação, denominados Grupo 1 e Grupo 2. Os caprinos do Grupo 1 receberam 4 doses diárias de 160ml de conteúdo ruminal dos caprinos resistentes e, posteriormente, ingeriram 8 doses diárias de 5g kg-1 da planta. Os caprinos do Grupo 2 (controle) receberam apenas a planta. Dos caprinos do Grupo 1, apenas 2 animais apresentaram discreta taquicardia e leve ingurgitamento da veia jugular no 4o e 5o dia do experimento, no entanto, estes voltaram ao normal, mesmo com a continuação da administração da planta. Todos os animais do grupo controle apresentaram sinais graves de intoxicação e a administração da planta foi suspensa entre e o 3o e o 7o dia. Conclui-se que a transfaunação de líquido ruminal de caprinos previamente inoculados com bactérias degradadoras de MFA induz resistência à intoxicação por A. septentrionalisem outros caprinos susceptíveis.

2.
Ciênc. rural ; 42(6): 1070-1076, jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-640736

RESUMO

Em um levantamento, feito no período de agosto de 2009 a novembro de 2010, sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos no Cariri Cearense (municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Missão Velha), foram realizadas 21 entrevistas a produtores, médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários. As intoxicações por Ipomoea asarifolia, mencionada por 38% e 19% dos entrevistados como tóxicas para bovinos e ovinos, respectivamente, e Enterolobium contotisiliquum, mencionada como tóxica para bovinos (47,6% dos entrevistados) e ovinos (4,7%) foram as mais frequentemente mencionadas. Ocorrem, também, na região, intoxicações por Mascagnia rigida (mencionada por 38% do entrevistados), Anadenanthera colubrina var. cebil (=A. macrocarpa) (14%), Ricinus communis (14%), Thiloa glaucocarpa (9%) e Sorghum halepense (4%) em bovinos, Brachiaria decumbens em ovinos e bovinos (38%), Mimosa tenuiflora em ovinos, caprinos e bovinos (38%), Manihot spp. em bovinos e caprinos (28%) e Leucaena leucocephala em ovinos e equinos (4%). Seis plantas não conhecidas anteriormente como tóxicas, mas mencionadas como causa de intoxicação pelos entrevistados, foram testadas experimentalmente em diferentes doses. Somente Casearia commersoniana resultou tóxica para caprinos na dose diária de 20g kg-1 de peso vivo por 2-4 dias. Os sinais clínicos, semelhantes aos descritos pelos produtores, foram de relutância em movimentar-se, meteorismo discreto, polaquiúria, vocalização, ingurgitamento da jugular e pulso jugular, andar cambaleante, quedas, espasticidade dos membros, movimentos de pedalagem, opistótono, taquicardia e taquipneia, seguidos de bradicardia e bradipnéia. A morte ocorreu 6 e 19 horas após o início dos sinais. Não foram encontradas lesões macroscópicas nem histológicas de significação. Conclui-se que as intoxicações por plantas são uma causa importante de perdas econômicas para a região, cuja população é de 53.473 bovinos, 4.799 caprinos, 9.149 ovinos e 7.060 equídeos.


A survey on toxic plants for ruminants and equidae was performed on the municipalities of Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, and Missão Velha on the Ceará state, Northeastern Brazil. Twenty one interviews were realized with farmers, veterinary practitioners, agronomists and agriculture technicians. Poisonings by Ipomoea asarifolia mentioned in 38% and 19% interviews as toxic for bovines and sheep, respectively, and Enterolobium contotisiliquum, mentioned as toxic for cattle (47.6% of the interviews) and sheep (4.7%), were more frequent. Also occur in the region poisonings by Mascagnia rigida (38% of the interviews), Anadenanthera colubrina var. cebil (=A. macrocarpa) (14%), Ricinus communis (14%), Thiloa glaucocarpa (9%), and Sorghum halepense (4%) in cattle, Mimosa tenuiflora in cattle, sheep, and goats (38%), Brachiaria decumbens in sheep and cattle (38%), Manihot spp. in cattle and goats (28% ), and Leucaena leucocephala in sheep and horses (4%). Several plants previously unknown as toxic, but mentioned by the respondents as poisonous, were given to experimental animals at different doses. Only Casearia commersoniana was toxic to goats at the daily doses of 20g kg-1 body weight during 2-4 days. Clinical signs, similar to those reported by the farmers, were stiffness, mild bloat, polaquiuria, vocalization, jugular engorgement and pulsation, swaying gait, falling, spasticity, paddling movements, opisthotonos, and tachyicardia and dyspnea followed by bradycardia and bradypnea. Deaths occurred 6 and 19 hours after first clinical signs. No significant gross or histologic lesions were observed. It is concluded that poisonings by plants are important cause of losses in the region, which has a population of 53,473 bovines, 4,799 goats, 9,149 sheep, and 7,060 equidae.

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